Sou um espectador,
quero o espectáculo
quero a obra de arte
não a realidade empírica da vida.
Essa, eu a vivo cotidianamente
mesmo sabendo que ela nos engana.
O espectáculo, quero transforma-lo em realidade.
De qualquer modo,
a vida é um fenômeno
(espectáculo) puramente estético
onde espectador e actor se mesclam
na contemplação e no saboreamento
dos prazeres clássicos quase imortais
desde Homero e Sófocles.