Poesias urbanas, do cotidiano, da natureza das coisas, são temas do poeta. Seu universo poético varre, principalmente, os poemas curtos, incluindo haicais e aldravias, além de outros, sínteses de variadas inspirações filosóficas e mundanas.
sexta-feira, junho 27, 2008
ALEGRIA A ALTO CUSTO
Não procuro alegria a todo custo:
Mas quando ela vem
mesmo aos pedaços
mesmo devagarinho
ainda que titubeante
quiçá trôpega
embora cambaleante
faz um bem desproporcionado.
Como faz!
4 comentários:
Anônimo
disse...
Então, VIVA! Viva esta alegria, pois procurar vir titubear devagar (e divagar) tropeçar cambalear fazer não é nada mais nem nada menos que estar! E estar: vivo!
Olá Paulo! Gostei muito do seu blog. Esse texto em particular me chamou muita atenção por ser muito prazeroso. Sou seu aluno na UNI Pós-graduação em comunicação digital. Eu também gosto muito de escrever, depois dá uma clicada no meu blog. Faz tempo que não atualizo mas tem um material bacana lá! Grande abraço!
4 comentários:
Então, VIVA!
Viva esta alegria,
pois
procurar
vir
titubear
devagar (e divagar)
tropeçar
cambalear
fazer
não é nada mais
nem nada menos
que estar!
E estar: vivo!
Olá Paulo!
Gostei muito do seu blog. Esse texto em particular me chamou muita atenção por ser muito prazeroso.
Sou seu aluno na UNI Pós-graduação em comunicação digital.
Eu também gosto muito de escrever, depois dá uma clicada no meu blog. Faz tempo que não atualizo mas tem um material bacana lá!
Grande abraço!
Procuro alegria a todo custo:
E quando ela vem
inteira
ligeira
avassaladora
sôfrega
e delirante
faz um bem danado!
Como faz!
Eu procuro alegria a todo custo, porque todas elas, de alto ou baixo custo, faz um bem danado, um bem desproporcional ao custo!
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