O sertão me
espera
Com um céu
azul e branco
E um caboclo
nas nuvens
Apontando-me
o caminho.
O sertão me
encontra
De cerrados
abertos
Com presépio
eterno
E carrancas
domadas.
O sertão se
encaixa em mim
Como peça de
montar,
Como chamego
de mulher
E sorriso de
menina.
O sertão se
move em mim
Como vento
que chega manso
No aconchego
da noite
Movendo lua
e estrelas.
O sertão
permanece em mim
Como prótese
no osso
Artrose de
muitas juntas,
Chama queimando
meu umbigo.
O sertão já
está em mim.
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