A sombra organiza a imagem do nada
Concreto (ou imaginário) nada.
O nada (sombra) escreve a imagem
na película
como sombras de um corpo
sobrepõem outro corpo
vincam e musicalizam limites.
Música luz paixão
fúria ou suavidade.
Objetos em cena, enquadramentos
fragmentos de personalidades
seqüenciados em fotogramas
falso movimento
a vinte e quatro por segundo
perversão da realidade
indignação transgressão
brincadeira.
Linguagem.
Arte da continuidade atropelada
Quantizada, congelada.
Marcas da individualidade do
artista
e do observador
se entrelaçam na tela
em sala escura.
Luz câmara ação!
E solidificam-se sombras.
Nada!
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