Não se doam maturidades:
estas se adquirem no campo de lutas
na descida aos infernos cotidianos.
Maturidades, não triunfos maquiavélicos.
Doses plausíveis de sarcasmos
e maneirismos de linguagens ajudam.
(para Ju Ribeiro)
Poesias urbanas, do cotidiano, da natureza das coisas, são temas do poeta. Seu universo poético varre, principalmente, os poemas curtos, incluindo haicais e aldravias, além de outros, sínteses de variadas inspirações filosóficas e mundanas.
terça-feira, junho 14, 2011
terça-feira, junho 07, 2011
CURTA 83
Perdas e danos, Bob Dylan,
são folhas levadas pelo vento.
Como poeiras, umedecem olhos,
enfileiram tristezas abandonadas,
desalinham cabeleiras.
Guardo minha pose, sigo em frente.
(para Erika Zimmermann)
são folhas levadas pelo vento.
Como poeiras, umedecem olhos,
enfileiram tristezas abandonadas,
desalinham cabeleiras.
Guardo minha pose, sigo em frente.
(para Erika Zimmermann)
domingo, junho 05, 2011
CURTA 82
"Conhecer as manhas e as manhãs":
seis décadas para aprender
coisas simples triviais.
Aprender, às vezes,
dói mais que dente nascendo.
(para Fernanda Villani)
seis décadas para aprender
coisas simples triviais.
Aprender, às vezes,
dói mais que dente nascendo.
(para Fernanda Villani)
terça-feira, maio 31, 2011
CURTA 81
Dominados os demônios
inferno nem tão quente parece:
cambaxirras cantam sol da manhã
flores de bulbos alinham jardins.
Pássaros e plantas, símbolos de possibilidades
nas batalhas infernais.
CURTA 80
Depois da última tempestade
certo vazio de mim se apropria
quando escrever não comporta simpatia
apenas preguiça um pouco tardia.
certo vazio de mim se apropria
quando escrever não comporta simpatia
apenas preguiça um pouco tardia.
CURTA 79
Última porta do atual inferno fecha-se.
Bons e maus momentos
no calor das inquietações
e demoníacas intrigas
em corredores multicoloridos.
domingo, maio 22, 2011
CURTA 78
Ruas de mão única
Impedem-me de voltar.
Revir, rever, reviver,
Melhor nos boulevards
Das reminiscências indeterminadas.
Assinar:
Comentários (Atom)