Partir para um safári
Todo homem deve fazê-lo
Antes que seu coração seque.
Buscar imagens de um mundo mais belo
Colorir sua realidade cotidiana
Com artes e poesia
Aquelas aprendidas em terras longínquas
Em certos amanheceres
No coração de outras mulheres
Moradoras além das savanas e cerrados.
De volta a seu reduto diário
Abrir sua melhor garrafa de vinho
Um que traga a memória de suas viagens
E se embebedar de cores e luzes.
Todo homem deve fazê-lo
Antes que seu coração seque.
Buscar imagens de um mundo mais belo
Colorir sua realidade cotidiana
Com artes e poesia
Aquelas aprendidas em terras longínquas
Em certos amanheceres
No coração de outras mulheres
Moradoras além das savanas e cerrados.
De volta a seu reduto diário
Abrir sua melhor garrafa de vinho
Um que traga a memória de suas viagens
E se embebedar de cores e luzes.
2 comentários:
Seu poema me deu inspiração para este, Paulo:
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Uma bússola que só apontava para o oeste, um travesseiro de plumas e
uma janela que se abria a cada manhã para uma nova realidade.
Era tudo o que tinha.
O resto estava em sua mente: amores inacabados, palavras inseminadas e sabores latentes.
De mais nada sentia falta além de se entregar generosamente.
E se entregava ao pôr-do-sol, quando seus desejos amarelos amadureciam de repente,
e ardiam em vermelho até a madrugada.
Uma metamorfose de cores, sentidos e asas. Sim, asas que impediam seus pés de criar vínculos com o destino.
Pela manhã, partia contra a vontade de seus pés sonolentos.
Aprendera a técnica dos gatos e deixava-se guiar pelas narinas.
Assim escolhia seus destinatários.
Mas um dia o sol não deixou a paleta.Dois dias. Um mês. Um inverno em escala de cinza.
Fechou a janela e os olhos.
Deitou seu travesseiro de plumas.
Agora escreve poesias entregando-se aos seus amigos imaginários.
Lindo. Se não escrevo tão bem quanto tu escreves, pelo menos inspiro belos poemas. Boas parcerias.
Paulo
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