terça-feira, novembro 28, 2017

RELEITURAS ROSEANAS 27

Amar não é verbo:
amar é presença de luz
que alumia os arrabaldes,
espantando trevas mal afirmadas.
A vida nunca é onde:
sempre é quando. Agora.
Para a saudade duvidosa
a ternura intacta.
Para ideias fixas,
muitas ideias desparafusadas.
O pão nosso é que faz o cada dia:
o sol, e até mesmo o céu,
são abertos ao público.
Basta reviver a magia,
a cada hora, de romper a alegria.
Para qual homem, tal tarefa.
Sou pessoa de muitas estimas
e não tenho a imprudência da certeza.

Sou apenas alguém sob o arvoredo.

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