Olhos veem coisas
pensam em outras
que significam outras.
Quando te vejo
reconheço o mundo.
Poesias urbanas, do cotidiano, da natureza das coisas, são temas do poeta. Seu universo poético varre, principalmente, os poemas curtos, incluindo haicais e aldravias, além de outros, sínteses de variadas inspirações filosóficas e mundanas.
sexta-feira, março 11, 2011
quinta-feira, março 10, 2011
CURTA 50
Casa:
paredes de barro
telhado de palmas de buritizeiro.
Local:
cerrado do Jalapão
no meio de nada
ou de quase tudo.
Detalhe:
flores em vasos
na porta de entrada.
paredes de barro
telhado de palmas de buritizeiro.
Local:
cerrado do Jalapão
no meio de nada
ou de quase tudo.
Detalhe:
flores em vasos
na porta de entrada.
CURTA 49
O ambiente e o relógio:
quadro na parede
instrumento de medida
indicam pessoas
com certa responsabilidade
- a existência das coisas.
quadro na parede
instrumento de medida
indicam pessoas
com certa responsabilidade
- a existência das coisas.
CURTA 48
Para ver o por-do-sol
precisa gostar do sol
curti-lo na pele
ter prazer em sua despedida.
(foto de P.C. Ventura)
quinta-feira, março 03, 2011
VALE A PENA VIVER N 14
A "submarino amarelo"
é a música que me persegue.
Eu a assobio todos os dias
quando a solidão me acompanha
em caminhos reais ou imaginários.
Descarto-a, assim, solidão.
Tenho uma "submarino":
dentro dela viajo no fundo dos mares
e revivo histórias de seres das profundezas.
E ela é "amarelo",
não UMA COR: minha preferida
na pele das mulatas e negras mulheres.
Toda morena deveria vestir amarelo
e só tirá-la na hora do banho
ou para deslumbrar seu amado.
A "submarino amarelo"
é a música da minha vida.
Imortalizo seus autores
rapazes de Liverpool.
Vale a pena viver nela plenamente
em oceanos por onde navego.
CURTA 47
O tempo é um monstro
a corroer meus testículos.
Preciso tempo para trabalho
também para gozo e desperdício.
Caneta é minha espada contra o dragão.
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