Poesias urbanas, do cotidiano, da natureza das coisas, são temas do poeta. Seu universo poético varre, principalmente, os poemas curtos, incluindo haicais e aldravias, além de outros, sínteses de variadas inspirações filosóficas e mundanas.
sexta-feira, agosto 17, 2007
RELEITURAS ROSEANAS 03
Conversa de aranha não tece a teia
Calangos são quem me escutam
Linguajar de noturnas notas
Em minutos mansos da madrugada
Quando me aperfeiçôo em grandes causos
De se contar sem meias-palavras.
Arremesso-me nesses discursos
Arremedo-me nesses meus percursos
Com dotes de amansar leoas.
Asseguro-me que Marte não vire Lua
De encabular filósofos.
Neste passo vou me enveredando
Minha garça em graça de vôo até Viena
E a cana caiana se engarapa
De tão doce na garganta se encanela.
Um beijo estalante acalanta
No colo suave se assanha
Taramela de meu corpo se fecha
Encerrando sonhos e poemas acumulados
Em gavetas empoeiradas de minhas entranhas.
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2 comentários:
Olá, belo poema este...
Vi seu comentário no post anterior que aqui na blogger não se recebe,
não abrindo não teria visto...
Para a proxima deixe lá no á flor da pele, que adorei ler...
Doce beijo da Cõllybry
numa conversa entre aranhas
nascem teias (idéias)
calangos (uh!!!)à paisana será que escutam?
estes não são noturnos
em tempo do dia que dorme
enquanto pensas
na construção do que se revela
disfarçado de coisas cotidianas.
(. . .)
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