Poesias urbanas, do cotidiano, da natureza das coisas, são temas do poeta. Seu universo poético varre, principalmente, os poemas curtos, incluindo haicais e aldravias, além de outros, sínteses de variadas inspirações filosóficas e mundanas.
quinta-feira, agosto 16, 2007
RELEITURA ROSEANA 02
Tudo se amacia na tristeza
Pronto abandonada ao largo
Dos tristes trópicos:
Sei nada não.
Aquela saudade permanece abandonada
É na alegria que me reconheço!
Deixei minhas infâncias adormecidas
Naquelas matas montanhosas de minha cidade
De crescer e virar gente.
Maluquice de garoto amanhece o dia.
Quem me dera ver
O florescimento arrebatado
Daquele meio-dia?
Quantas horas de sol sobre a pele
De pintas e pelos de jaguatirica?
Quase felino caminho
Quase bicho cheiro
Quase mata verdejo
Quase peixe mergulho
Na clareza das águas rasas
Dos rios bronzes de pedra
Adormeço!
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2 comentários:
Bebi esta bela poesia,levo seu sabor...
Doce beijo e meu rastooooooooo
Querida Colibri
Em meu jardim vive um casal de colibris que se alimentam das flores dos hibiscos que, cá entre nós florescem o ano inteiro (vivo em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, onde é quase sempre primavera). Tenho agora três razões para te colocar em meus pensamentos: vendo os colibris pela manhã, saboreando o vinho do Porto que muito me agrada, e lembrando-me de tua cidade, onde o mais simples restaurante serve o melhor bacalhau do mundo. E assim vamos criando nossos vínculos com o universo e as pessoas que nele vivem. Um grande abraço.
Obrigado e visite-me sempre
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