Poesias urbanas, do cotidiano, da natureza das coisas, são temas do poeta. Seu universo poético varre, principalmente, os poemas curtos, incluindo haicais e aldravias, além de outros, sínteses de variadas inspirações filosóficas e mundanas.
terça-feira, agosto 15, 2006
Simples
Questões filosóficas da modernidade
Mantém bases platonianas:
melhorar a rotina
manter-se belo e saudável
ter dinheiro para pagar as contas
tratar a vida com ética
cuidar de si e de alguém próximo
manter ganância do tamanho da fome
preparar o futuro no limite da esperança.
Tudo com toque de singularidade
Para não perder traços autorais
Dos atores das cenas cotidianas.
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4 comentários:
Sou poeta de versos emprestados
Tecidos com palavras usadas
Tenho um coração de segunda mão
Meu coração é um tanto mais vagabundo,
encanta-se com olhos e versos
todos eles usados (os versos, não os olhos)
em muitas labutas retóricas
em muitas frases e pictogramas.
Quanto aos olhos, basta que olhem
algum ponto de meus infinitos.
meus versos são vagabundos e sem métrica
o meu coração já foi usado
em labutas e amores mal resolvidos
guardo em silêncio alguns versos
e um beijo que ainda não foi dado
Assim desejo morrer:
Metralhada por todos os beijos que nunca foram dados.
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